Segundo o dicionário Michaelis, “protagonista” é o participante ativo ou de destaque em um acontecimento. Protagonismo deriva do grego protagonistes, onde “protos” significa principal ou primeiro e “agonistes” significa lutador ou competidor. O Protagonismo infanto-juvenil é uma prática educativa desenvolvida para esta faixa etária, que possui o intuito de estimular a participação social desse público na sociedade, desempenhando um importante papel na transformação da realidade. Uma vez que eles são o elemento central e participam da elaboração e execução de ações propostas, que podem ter também gancho em matérias escolares e cursos de qualificação profissional.
O termo de Protagonismo Juvenil foi criado por Antônio Carlos Gomes da Costa, um educador mineiro, e insere o conceito de estimular a participação social dos jovens, de forma a auxiliar não somente com o desenvolvimento pessoal, mas que ele possa contribuir para a comunidade na qual está inserido, incluindo seus familiares. Deste modo o protagonismo juvenil contribui para a formação de pessoas mais autônomas,comprometidas socialmente, com valores de solidariedade, o que coopera na transformação social.
A Instituição Social Ramacrisna, que desenvolve há décadas, projetos culturais, educacionais e profissionalizantes, voltados para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Betim e região, tem como missão transformar vidas por meio de soluções em educação e profissionalização, visando o desenvolvimento humano, cultural, social e ambiental. E como um dos valores o altruísmo, que é o outro como centro das ações da organização. Promovendo assim por meio de suas atividades desenvolvidas o protagonismo infanto-juvenil, de modo a ensinar essas crianças e jovens, a serem protagonistas de suas próprias vidas. Esse protagonismo pressupõe uma relação dinâmica entre conhecimento, responsabilidade, participação, e criatividade como uma forma de fortalecimento da perspectiva de educar para a cidadania.
Portanto, o protagonismo infanto-juvenil, é uma maneira de reconhecer que a atuação das crianças e jovens pode gerar mudanças decisivas na realidade social, cultural e política em que estão inseridos. Sendo um ganho para esse público, pois desenvolvem competência para se tornarem adultos autônomos, solidários e que terão competência pessoal, social, produtiva e cognitiva. E a sociedade ganha em diversos pontos, pois receberá jovens preparados em diversas habilidades, aptos a serem cidadãos com a tomada de consciência, com um pensamento social desenvolvido e apto a realizar em sua e em outras vidas, transformações do âmbito social.
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